A drenagem linfática ajuda na reabsorção de hematomas e, consequentemente, diminui o risco de infecções secundárias |
Manter alguns cuidados após a realização de uma cirurgia é fundamental para que obtenha os resultados desejados. E é aí que a drenagem linfática entra como grande aliada da mulher. Como? “Após uma cirurgia, a pessoa normalmente retém uma quantidade de líquido maior do que o corpo consegue drenar, e por isso a drenagem linfática é necessária a fim de reduzir a retenção hídrica, melhorar a circulação sanguínea e até mesmo aliviar as dores. A massagem também auxilia na remoção de hematomas, redução de fibrose, acelera o processo de cicatrização e recuperação pós-operatório, aumentando a hidratação e nutrição celular”, explica Mariana Moraes, fisioterapeuta dermato-funcional do Zahra Spa & Estética.
A drenagem linfática é indispensável em casos de lipoaspiração e abdominoplastia, já que, como mencionado, é importante que a técnica ative a circulação, pois as células e placas podem ficar paradas naregião abdominal devido à cirurgia, causandoinchaço e deformidade. “No entanto, adrenagem linfática também é indicada em casos de mamoplastia, hidrolipoaspiração, blefaroplastia, rinoplastia, ritidoplastia, mastectomia total ou parcial e cirurgias de prótese de silicone”, destaca Alan Landecker, cirurgião plástico do Hospital e Maternidade São Luiz (SP).
A drenagem pós-cirúrgicadeve ser feita no corpo todopara estimular a circulação linfática geral. Na área operada, o trabalho deve ser mais detalhado e direcionado, de maneira lenta e delicada com o intuito dediminuir o processo inflamatório provocado pela cirurgia. De acordo com o cirurgião plástico Thomas Benson (SP), cabe ao cirurgião definir quanto tempo a pessoa deve esperar para iniciar as sessões. “O tempo de espera pode variar de acordo com o procedimento, porém, em casos de lipoaspiração, por exemplo, deve-se iniciar o quanto antes, assim que a paciente suportar uma manipulação local, o que acontece geralmente após quatro ou cinco dias”, completa Adriano Romiti, cirurgião plástico do Hospital São Camilo (SP).
Segundo a fisioterapeuta Mariana, é fundamental a avaliação de um profissional qualificadopara determinar quantas sessões serão necessárias. “A quantidade pode variar de acordo com cada metabolismo, mas geralmente inicia-se com dez sessões e conclui-se o tratamento assim que a paciente esteja totalmente recuperada dos edemas e hematomas”, afirma.
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